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E no primeiro dia, havia mistério.


Título
Sr. Segunda-Feira
As Chaves do Reino - Volume I

Autor
Garth Nix

Editora
Fundamento


Links
Skoob | Saraiva | Cultura




Sete dias. Sete chaves. Sete virtudes. Sete pecados.
Ninguém espera que Artur Penhaligon seja um herói. Órfão, com a saúde debilitada e sem coragem, ele sofre com o medo de que a praga que invadiu seu país leve embora sua família adotiva. Mas, quando uma estranha chave em forma de ponteiro de relógio é entregue a ele, Artur descobre que é o Herdeiro das Chaves para o Reino.
Tudo o que acha que sabe - sobre seus pais, sua cidade e sua vida - está prestes a mudar. Agora que ele herdou a Chave de uma Casa estranha e perigosa, não há como voltar atrás.
Ele deve reunir toda sua coragem e arriscar aquilo que ama para desvendar os segredos do mundo que descobriu e salvar o mundo que ele conhece.




  No primeiro dia em sua nova escola, Arthur, um estudante de 7ª série que acabou de se mudar com a família adotiva, tem um segunda-feira traumática após ser obrigado a participar de atividades esportivas, apesar de seu quadro médico de asma. O resultado não poderia ser outro: uma crise de asma.

  Enquanto tenta sobreviver à falta de ar, o garoto percebe a estranha aparição de dois homens:  um magro e pálido e outro que lembrava um mordomo de filmes antigos, que fazem um ritual a sua presença e desaparecem, deixando Arthur com um objeto em forma de um ponteiro de minutos de um relógio, que o ajuda a respirar melhor, e um pequeno caderno.

  O estranho ponteiro de minutos, ele descobre posteriormente, é parte de uma das Sete Chaves do Reino, chaves essas que Arthur é Herdeiro, mas que em descumprimento ao Testamento, estão em mãos de terceiros mal-feitores.

  Um deles é o próprio Sr. Segunda-Feira, que fora enganado quando lhe entregou a primeira parte da primeira chave e que agora quer o ponteiro dos minutos de volta, mesmo que isso custe a vida de Arthur - e de todos os outros humanos.


A Casa foi construída do Nada, e suas fundações se apoiam sobre Nada. Assim, como Nada é para sempre, e a Casa é apenas eterna, as fundações lentamente afundam no Nada em que a casa foi construída, e Nada tem impacto sobre a Casa.


  Antes de iniciar minhas considerações devo deixar uma coisa clara: com esse livro descobri o real significado de "público alvo". Isso porque quando ganhei esse livro (há pelo menos uns seis anos), eu ainda estava dentro do público alvo e se o tivesse lido nessa época, minha reação a ele provavelmente seria outra. Hoje, com vinte e cinco anos, estou fora do público alvo, catalogado como Literatura infanto-juvenil, e isso deve ser mantido em mente quando na leitura das minhas considerações. Dito isso, passo ao que realmente importa.

  O livro é bom?

  Depende. Depende do que? Do seu gosto pessoal. Desde sempre adoro fantasias em geral. Não preciso dizer o tamanho do meu fascínio por Harry Potter ou Percy Jackson na época em que foram lançados. Dessa forma, para quem aprecia uma boa fantasia, acredito que Sr. Segunda-Feira seja uma boa pedida.

  As Chaves do Reino, série que inclui o livro sobre o qual falo agora, é uma fantasia - e é das boas. Apesar de a trama se iniciar em nosso tempo, Garth Nix criou um universo paralelo-não-tão-paralelo-assim com um toque de noção de tempo-espaço e misturou com seres e artefatos mágicos, política e pecados capitais, jogando tudo em um único lugar: A Casa.

  A Casa consiste no universo criado por Garth Nix, dividido em Sete Reinos, cada um dominado por cada um dos Sete Dias, sendo cada um deles a materialização de um dos Sete Pecados. Parece bobo falando assim, mas a criação desse universo é muito bom e convincente - apesar de alguns detalhes serem deixados em aberto, provavelmente para serem explicados nos volumes seguintes (que eu não li).

  Mas se o universo é bem criado, se é uma boa fantasia, por que você parece tão reticente?

  Porque não me conectei ao personagem principal e sua sequência de atitudes. Não é um problema de consistência de personagem - para mim os personagens são todos bens criados e condizentes com a trama. Apesar de existir um ou outro que me deixou com um ponto de interrogação (aqui quero dizer: por que esse personagem existe?), os três principais, Arthur, Suzy e Will, são bem criados.

  É aqui que volto ao que disse ali em cima. O personagem principal tem doze anos e o livro é voltado para o público infanto-juvenil; diante disso, eu, com o dobro da idade do personagem, não consegui me identificar com Arthur.

  Além disso, a forma de contar a trama não me interessou, pois me pareceu um pouco infantil. Não que infantil seja algo ruim - não mesmo. É somente a questão do público alvo - no sentido de que não apreciei o livro da mesma forma que alguém que faz parte desse grupo apreciaria.

  Por esse motivo, muita nota não é tão alta, nem tão baixa.

  Se indico o livro? Sim, principalmente para adolescentes e crianças. Como disse, o universo e a trama são bons e já valem a leitura, apesar dos pesares.





Minhas expectativas para esse ano são um pouco confusas. Com a formatura na faculdade, chegou o momento de virar gente grande - e isso traz tanto medo quanto responsabilidades. Minha primeira expectativa é, portanto, tomar uma decisão sobre meu futuro: onde vou trabalhar? No Brasil, no exterior? Diplomacia, Magistratura?
É uma decisão a longo prazo - até porque ambas exigem um bom tempo de preparo antes que eu consiga efetivamente alcançar meu objetivo. O primeiro passo é, contudo, decidir.

Um pouco mais próximo que isso, tem a prova da OAB. A primeira fase já passou e agora em janeiro vem a segunda fase ou para coroar todo o esforço dos últimos meses ou para me jogar de volta para o começo da trajetória. Dá um pouco ansiedade - aliás, muita ansiedade - e medo. Parece que tudo que envolve a realidade dá um pouco de medo: de falhar, de sentir como se eu tivesse perdido tempo.

Por outro lado, tenho um sentimento muito bom em relação aos meus escritos. No último ano, mais especificamente em novembro, tive um grande avanço pessoal em relação a escrita, bem como consegui deixar minha próxima obra mais encaminhada, mais próxima de ser finalizada - mais próxima de ser levada a público.

O que me leva a minha próxima expectativa: publicidade. Não estou falando de fama. Estou falando de me levar a público mesmo - trazer as minhas histórias, minhas ideias, meus pensamentos ao público de forma mais efetiva. De mostrar ao mundo minhas cores internas.

Tenho expectativas específicas relacionadas ao amor e a amizade, mas elas são complexas demais para explicar por detalhes. O que posso dizer é que espero me entregar mais - me conectar melhor às pessoas, ter relações melhores e mais saudáveis e afastar as relações tóxicas.

Tudo que é tóxico tem que sair da minha vida; essa é a chave para buscar o que espero chamar de ano feliz.

Que venha 2018 com tudo que ele me promete.





Esse texto foi escrito para o
Projeto Escrevendo Sem Medo - 2018




Começo esse ano de 2018 com uma lista de leitura de tão somente 56 livros. Exato: 56 foram os livros que deixei acumular nos últimos dois anos, de forma que esse ano estou proibida de comprar qualquer livro (já estava proibida desde 2016, mas presentes de aniversário, de partida, de natal, solidão no exterior, tudo isso fez com que eu acumulasse mais e mais).
Não tenho certeza que vou conseguir ler todos até o final do ano, mas vou me esforçar para diminuir pelo menos em metade essa lista. Só posso comprar livros novos quando e se eu tiver um limite de dez livros a serem lidos em casa.

Hora de saber quais são os livros que estão na minha estante esperando para serem lidos. Eu os dividi em cinco blocos de onze livros, deixando um de fora, que é minha leitura atual (que começarei hoje). Os blocos nada mais são do que a ordem que vou ler - claro que vou seguir a ordem dos blocos, mas em cada bloco, não há uma ordem de leitura individual.



Leitura Atual
Thirteen Reasons Why






O bloco I ficou com os livros que quero ler com mais "urgência" - a maioria são livros das últimas aquisições (presentes de Natal e aniversário). Os mais antigo é o Sr. Segunda-Feira, que está na minha lista de leitura há mais de cinco anos (SHAME!).
Esse ano decidi finalmente ler a coleção do Senhor dos Anéis (me julguem, nunca li), então o primeiro deles (A Sociedade do Anel) vai também nesse bloco, assim como A Guerra dos Tronos, o primeiro volume da série As Crônicas de Gelo e Fogo. Os volumes subsequentes de cada uma das coleções vão um em cada dos próximos blocos, para me forçar a variar o gênero literário.
O único livro nacional desse bloco é Dias Perfeitos, do Raphael Montes - e devo dizer que estou ansiosíssima para lê-lo.


O bloco II conta com um clássico - A Revolução dos Bichos. Já ouvi tanto sobre esse livro - sobre o quanto é bom - e acho que cheguei na idade de que TENHO que lê-lo. É um clássico. Com a quantidade de livros que já li, chega até a ser uma vergonha que ele ainda estava na lista de não lidos.
O Código da Vinci é um dos livros que está na minha lista há gerações, mas sempre acabo colocando algo na frente. A Batalha do Apocalipse, o livro nacional desse bloco, por sua vez, é um daqueles que comecei a ler e abandonei no meio do caminho - principalmente porque estava naquela época de ler mais de um livro ao mesmo tempo.
Agatha Christie também está presente nesse bloco, com Os Crimes ABC.
Para meu prazer, coloquei duas distopias nesse bloco: Divergente (que já assisti o filme) e Battle Royale (que o tamanho me assusta desde que comprei).
Esse bloco tem um pequeno desafio: Emerald é um livro de fantasia em alemão! Eu o comprei enquanto estava em intercâmbio acadêmico e até comecei a lê-lo, mas com as provas da faculdade de lá, acabei não terminando. Mas como quero voltar a praticar meu alemão, quero terminá-lo, assim com os outros que comprei... É o mais fácil deles, por isso é o primeiro em alemão que aparece nos blocos.



O Colecionador de Lágrimas... Se eu contar que li 70% do livro e não terminei, ninguém acredita. E não foi porque o livro não era bom. É porque, como disse acima, estava numa fase de ler vários livros ao mesmo tempo, então frequentemente acabava de eu esquecer de terminar algo. Vergonha, eu sei. Mas eu já parei com isso.
Tem Bridget Jones sim - mas é Bridget Jones em alemão. Ai meu coração.
O Livro dos Títulos é o livro nacional do bloco III. Eu o ganhei de presente de aniversário e até agora não faço a menor ideia do que se trata. Ao que me parece, não é ficção - é algo mais como um digressão.
Oksa Pollock, por fim, é um livro de minha adolescência que não foi lido. Quem sabe finalmente? Será que chego até o final do bloco III ainda nesse ano?


Para ser sincera, não estou confiante que chego até o bloco IV ainda em 2018, mas tanto esse bloco quanto o bloco V existem como uma espécie de desafio... Como uma forma de dizer: sim, você consegue.
Identidade Roubada e Na Própria Carne foram livros da época em que eu estava buscando inspirações para um dos meus livros (o Roleta Russa). No final, acabando não lendo, até porque parei de escrever esse projeto e foquei em outro.
Le Petit Nicolas, como o próprio nome demonstra, está em francês e é um dos livros que eu deveria ter lido enquanto estava cursando Aliança Francesa, mas não terminei. Nicolas é uma graça, então até hoje ainda quero terminar.
Tem Agatha Christie aqui também, com Convite para um homicídio.


O último bloco tem alguns "restos". Não exatamente restos... Mas livros que nem lembro direito quando e porque comprei... Outros coloquei para que o último bloco não fosse o bloco da depressão (no sentido de "Não quero ler nenhum".
Tem livro em inglês (Dear Amy) e em alemão (Wenn du mich tötest). Tem As Crônicas de Gelo e Fogo e, por outro lado, tem Fallen.
Não há muito o que dizer sobre o último bloco. Só que espero que chegue até ele ainda nesse ano.

E ai? Quem tem uma lista de leitura para esse ano?
Já leu algum desses livros? Comenta ai e me conta.





The more civilized we become, the more horrendous our entertainments
Quanto mais civilizados nos tornamos, mais terríveis são os nossos entretenimentos



Título: Wicked - The Life and Times of the Wicked Witch of the West

Autor: Gregory Maguire
Editora: Harper Collins Publishers
O livro recebeu uma versão em português, publicado pela editora Leya, com o mesmo título do original (Wicked).



When Dorothy triumphed over the Wicked Witch of the West in L. Frank Baum's classic tale, we heard only her side of the story. But what about her archnemesis, the mysterious Witch? Where did she come from? How did she become so wicked? And what is the true nature of evil?
Gregory Maguire creates a fantasy world so rich and vivid that we will never look at Oz the same way again. Wicked is about a land where animals talk and strive to be treated like first-class citizens, Munchkinlanders seek the comfort of middle-class stability, and the Tin Man becomes a victim of domestic violence. And then there is the little green-skinned girl named Elphaba, who will grow up to become the infamous Wicked Witch of the West, a smart, prickly, and misunderstood creature who challenges all our preconceived notions about the nature of good and evil.
Tradução livre: Quando Dorothy triunfou sobre a Bruxa Má do Oeste, clássico conto de L. Frank Baum (O Mágico de Oz), ouvimos apenas o lado dela da história. Mas e a sua arquiinimiga, a misteriosa Bruxa? De onde ela veio, como ela se tornou tão perversa? E qual é a verdadeira natureza do mal? Gregory Maguire cria um mundo de fantasia tão rico e vívido que nunca mais veremos Oz da mesma maneira. Wicked é sobre uma terra onde os animais falam e se esforçam para ser tratados como cidadãos de primeira classe; os Munchkins procuram o conforto e a estabilidade da classe média, enquanto Tin Man se torna vítima de violência doméstica. E então há a pequena menina de pele verde chamada Elphaba, que crescerá para se tornar a infame Bruxa Má do Oeste, uma criatura inteligente, espinhosa e incompreendida que desafia todas as nossas noções preconcebidas sobre a natureza do bem e do mal.



  Como já diz a sinopse, Wicked nos traz o outro lado de O Mágico de Oz - o lado da Bruxa Má do Oeste. Enquanto Gregory Maguire recria o mundo de Oz, Elphaba, a bruxa da pele verde, ganha voz ao contar sua própria história e colocar os pingos nos is do clássico.

  Contada sempre em terceira pessoa, a história é dividida em cinco partes, pendendo a cada momento para diferentes pontos de vista.

  A primeira parte, intitulada "Munchkinlanders" ("Os Munchkins", em tradução livre") pode ser considerada uma espécie de introdução, um prólogo, uma vez que conta detalhes de antes do nascimento da Elphaba, focando em seus pais, Frex, ministro etinerante e Melena, a neta do Eminent Thropp de Munchkinland (uma espécie de Rei) e sua relação com o nascimento de Elphaba, que para eles parecia um pequeno monstro.

  Desde o nascimento, Elphaba mostra-se diferente dos outros bebês. Não apenas pela cor de sua pele (verde), mas por suas atitudes, inesperadas para alguém de sua tenra idade.

  Na segunda parte, chamada "Gillikin", Elphaba já mais velha, recém-saída da puberdade, é levada para Shiz, onde inicia seus estudos. O grande cerne da trama se inicia nessa parte e acompanhará a mocinha-vilã, mesmo através do ponto de vista dos outros personagens. É nessa segunda parte que o enredo realmente parece começar em uma trama marcada por uma visão política, social e ética sobre a natureza do bem e do mal.

  Elphaba é uma moça mal compreendida que, por sua própria percepção de si, envolve-se na luta pelos direitos dos Animais, que antes tinham direitos iguais aos "humanos", mas os estavam perdendo. Ao entrar nesse universo, Elphaba acaba se envolvendo em uma briga política por poder, enquanto parece notar que é somente uma marionete do destino.



How could we tell if we were the paws of someone's darker game?





  Um fato: sou louca por musicais. Outro fato: sou apaixonada por Wicked. Assisti pela primeira vez uma versão da Broadway gravada por um espectador através do bom e velho Youtube. Eu sei, não me orgulho. Mas já conhecia a trilha sonora e queria porque queria assistir.

  A vida me levou a Londres em 2014, quando pude assistir ao vivo a versão britânica, e depois disso, meu amor apenas cresceu e, no auge da minha paixão, pedi que minha mãe trouxesse o livro quando ela teve a oportunidade assisti-lo em Nova York (inveja).
Comprei e não li.

  O musical veio para o Brasil em 2016 e ele ainda estava no final da minha lista de leitura.

  No ano passado, eu finalmente comecei a lê-lo e, para minha surpresa, não consegui terminá-lo. O histórico do meu skoob deixa bem claro: eu o comecei em junho de 2017 e somente agora, em janeiro de 2018, eu o terminei e explico o porquê...

  Gregory Maguire teve uma ideia brilhante. Decidiu contar o outro lado da antiga história sobre o Mágico de Oz e sua premissa era muito promissora. No entanto, meu sentimento pessoal é que ele começou a ter tantas ideias que não soube trabalhar todas.

  O livro tem um começo muito bom. A primeira parte, que mostra a família de Elphaba, tem um quê de mistério e um ar de que algo está vindo, algo vai acontecer, que cativa e que coloca dúvidas na cabeça, gerando uma vontade de conhecer, de entender o que vai acontecer.

  Mas a partir da segunda parte, todo esse sentimento se esvanece: em parte porque as coisas demoram a acontecer - por ser um jogo poder que é construído por anos - e em parte porque a escrita de Maguire é um pouco enfadonha. É muita descrição, muita argumentação, para pouca história.

  Méritos do autor que conseguiu construir quase que todos os personagens, mesmo os "terciários", de forma bem consistente. Mas essa consistência foi levada a um extremo que deixou a leitura um pouco cansada - o que, no meu caso, ainda foi piorado pelo fato de eu o ter lido em inglês (e eu estou acostumada a leitura em inglês).

  Além disso, algo que me incomodou bastante foi o fato de as partes pularem no tempo sem aviso. Não há qualquer indicação que já se passou algum tempo - você continua lendo a história, achando que é uma sequência próxima, mas descobre algumas páginas depois, que tudo que foi lido ocorrera depois de um intervalo de anos.

  Em resumo, o livro teve alguns pontos bem baixos - devo dizer da segunda parte até a metade da quarta parte. Só já quase na parte final que o gás retomou, talvez porque eu estava determinada a terminar de ler. Parte do final é esperado (quero dizer, ele não mudou os fatos originais), mas o que leva a cena final me pegou de surpresa de certa forma.

  Wicked foi um misto de decepção por um lado e surpresa por outro. Teve como ponto forte a trama, que eu achei que conhecia, por causa do musical, mas não conhecia; mas teve como ponto fraco a escrita em si. De qualquer forma, a Elphaba da primeira parte, a bebê verde, é tão encantadora, que não consigo dizer que o livro é ruim. Acho que vale a pena a leitura.



Nota





Um ano novo se inicia hoje e, junto com o fim de mais um ciclo de 365 dias, chegam as expectativas de um ano melhor, cheio de coisas boas - paz, saúde, amor, prosperidade, amizade - e coisas novas - vida nova, experiências novas, lugares novos.

Nesse clima de renovação, o Degradê entra em 2018 com uma cara nova e com um conteúdo renovado. Não perderemos nosso cerne - o amor pela literatura, pela escrita -, mas ampliaremos nosso conteúdo para agradar vocês, nossos leitores.

Um dos projetos de renovação do Degradê é esse que nos trazemos agora: um desafio de leitura, que será feito por mim, Luisa Lopes. O desafio basicamente consiste na leitura de livros de temas determinados (que estão listados abaixo) durante o ano de 2018, livros estes que serão, posteriormente, temas de resenha para vocês.

Dito isso, está na hora de conferir a lista do desafio:



Para aqueles que quiserem participar conjuntamente, a participação é livre.
Sugiro apenas que nos deixe uma mensagem, por comentário ou por e-mail, dizendo que estará participando do desafio, para que possamos remeter eventuais resenhas para nossos leitores.

No mais, Feliz Ano Novo, multicoloridos.
Não nos perca de vista, pois muitas novidades estão por vir!




Está precisando de uma ajudinha para criar sua história? Seus personagens? O Degradê te ajuda!
Clique nas imagens para ler ou fazer o download e se divirta!







Está travado e não consegue criar? Não sabe sobre o que escrever?
O Degradê te ajuda.


1 – Feche os olhos e escolha um objeto ao seu redor. Sem abrir os olhos, pense no maior número de detalhes que conseguir se lembrar. Depois de três minutos, abra os olhos e escreva sobre o objeto sem olhá-lo.

2 – Escreva sobre um dia estranho no seu trabalho.

3 – Comece sua história com: “Teve uma oportunidade que eu peguei...”

4 – Escreva sobre uma das decisões mais difíceis que você já fez na sua vida.

5 – Liste 20 coisas que te irritam. Escolha uma e escreva sobre.

6 – Escolha uma de suas características físicas e escreva sobre como você pode mudar ou esconder essa característica.

7 – Escreva sobre o que você cozinharia para um inimigo.

8 – Escreva sobre uma tarefa ou um trabalho que você não gosta

9 – Você chega em casa e checa as mensagens do telefone. Você chega até a terceira e congela. Comece dai.

10 – Pense em 10 imagens para a seguinte frase: “Minha casa me faz pensar em...”

11 – Comece com “Hoje eu vou...” e escreva por dez minutos.

12 – Use em qualquer lugar da sua história: “Atrás dela, o barulho escalonou”

13 – O que acontece quando dois amigos visitam um casarão antigo, que foi herdado por um deles de um parente distante? Na casa tem um espelho de 100 anos que nunca quebrou.

14 – Em 90 segundos, liste itens que você pode encontrar em um aeroporto. Quando o tempo acabar, escreva uma história que inclua todos esses objetos. Sua história não pode se passar nem dentro nem  perto de um aeroporto.

15 – Use tudo em um poema: “uma cultura de solidão”, “céu azul fiel” e “onde ainda descobrimos”.

16 – Juliana Mendes, 53. Ela é extrovertida, mas fica deprimida facilmente.

17 – Complete a frase: “Eu andaria um quilômetro por...” e continue.

18 – Use o seguinte plot: ficar preso em um banheiro no dia dos namorados.

19 – Use em qualquer lugar de sua história: crescendo como uma erva

20 – Uma vez, eu sonhei sobre...

21 – E se você fosse escrever uma história sobre poder, tendo um policial como personagem principal e um par de sapatos velho como objeto chave? Sua história se passa em uma sala de operações.

22 – Por que um engenheiro comeria apenas uma vez por dia?

25 - O que você faria com uma máscara de unicórnio?

26 - Imagine um mundo onde tubarões nadam na floresta e, de alguma forma, você está perdido nela.

27 - Reconte uma história que você conhece, mas adicione monstros nela.

28- Complete a frase: “Eu gostaria que meus professores soubessem que...”

29 - Qual é sua primeira memória? Descreva.

30 - Você é um bom perdedor? Explique.

31 - Quais coisas crianças fazem e adultos não?

32 - Você faz amigos rápido ou devagar? Descreva como uma de suas mias importantes amizades se desenvolveu.

33 - Quais características sua futura casa terá? Por que?

34 - O que causa o racismo?

35 - Você preferiria ser amado ou respeitado? Por que?



  Caixa de Pássaros (em inglês, Bird Box) é um thriller psicológico pós-apocalíptico, do escritor americano Josh Malerman, que também é compositor e cantor de uma banda de rock chamada The High Strung. O romance é a obra de estreia de Marleman e foi publicado inicialmente no Reino Unido em 2014. No Brasil, o romance foi publicado pela Editora Intrínseca, tradução de Carolina Selvatici, com 272 páginas.
  A edição brasileira é muito boa, principalmente na questão do visual.A trama segue os passos da personagem Malorie durante dois tempos distintos: nos primeiros eventos envolvendo “O Problema”, que explicarei logo abaixo, que chamarei de passado, e aproximadamente cinco anos após o início destes eventos, o presente de Malorie.

  A narrativa não segue ordem cronológica, alternando episódios de presente e passado, e mesmo dentro destes dois tempos há algumas reflexões da personagem principal referente a períodos distintos. Apesar de ser narrado em terceira pessoa, a trama segue, em sua maioria, o ponto de vista de Malorie.


O Começo do Problema – Passado
  Malorie é uma estudante universitária que vive no sul de Michigan com sua irmã Shannon. Enquanto Malorie se preocupa com a descoberta de sua gravidez decorrente de um “one night stand”, sua irmã Shannon, viciada em televisão, se mostra envolvida com reportagens sobre pessoas enlouquecendo, atacando outros e, por fim, cometendo suicídio.
  Parecem apenas rumores. Apenas casos isolados. Logo no início, Malorie se mostra muito cética em relação às ocorrências, principalmente porque os primeiros casos acontecem na Rússia. Ela acredita que se tratam de coincidências, mas começa a admitir que realmente há algo de errado quando tais incidentes começam a aparecer no Canadá e ao norte de Michigan. As mortes são horríveis e, ao que parece, o surto se inicia quando se vê alguma coisa.
  Aos poucos, as pessoas deixam de conviver entre si, evitando olhares e até mesmo evitando sair de casa, fechando portas e janelas com lençóis escuros, papelão, colchões. TV e internet deixam de funcionar... Até as autoridades pedem que seus cidadãos fiquem em casa. Com medo, Malorie e Shannon se protegem dentro de sua própria casa.
  Não existe mais o mundo exterior. Só estarão seguras enquanto estiverem dentro de casa, onde não verão estas coisas que enlouquecem quem quer que as encontrem. Coisas estas que ninguém sabe o que é... Se não monstros, se são animais... As visões são chamadas de criaturas, mas ninguém sabe determinar exatamente o que são, como são. Todos que já as viram estão mortos.
  Quando Malorie encontra sua irmã morta dentro da própria casa, restando implícito que ela se suicidou após ver uma criatura, ela decide se abrigar em um refúgio que viu em um anúncio. Ao chegar na referida casa, Malorie conhece cinco sobreviventes que moram juntos: Tom, Don, Jules, Felix e Cheryl.
  Os episódios do passado mostram a incerteza da situação; todo o medo que os sobreviventes sentem e a insegurança que o mundo fora de casa lhe dá. Uma vez que eles não podem ver a criatura sem enlouquecer, tudo é vendado: portas e janelas, e toda que vez que precisam de algo do mundo exterior, como água, comida ou mesmo ajuda, sua única proteção contra o desconhecido são as vendas que cobrem seus olhos.

A Fuga – Presente
  Após quase cinco anos do início do Problema, Malorie está sozinha na casa que lhe serve de abrigo com duas crianças de quatro anos, chamadas de Garoto e Menina. Ambas as crianças foram criadas sem poder ver nada do mundo exterior, treinadas, contudo, a ouvir tudo – desde os passos de Malorie pela casa, até o cair de folhas do lado de fora e também o fluir do rio que passo ali por perto.
  As crianças desenvolvem uma audição quase que sobre-humana, audição esta que Malorie necessita para que os três possam fugir daquela casa em direção a um lugar que acredita ser mais seguro do que a casa em que vivem.
  Em uma manhã de neblina, Malorie decide se arriscar na jornada para qual se preparou desde o nascimento de seus filhos. A fuga consiste em remar através do rio que passa perto de sua residência até seu destino, vendada, sem nenhuma arma e contando apenas com a audição de seus filhos.

Opinião Pessoal
  Tentarei ao máximo ser fiel à minha real opinião sobre este livro ser dar muitos spoilers.
  Primeiramente, a narrativa de Malerman é muito envolvente. O autor conseguiu prender minha atenção desde o primeiro capítulo. De fato, o desenvolvimento da trama é devagar, mas faz parte do estilo. As descobertas são feitas pouco a pouco. O leitor que, como eu, não leu nenhuma resenha, que não sabe de nada da trama, demora a realmente entender o que está acontecendo.
  No primeiro capítulo só descobrimos que Malorie está fugindo. Mas fugindo do que, oras? Só saberemos depois, no final do capítulo seguinte. E é assim que a história é contada: com cada peça nos sendo entregue, uma a uma, aos poucos. Não há uma chuva de informações.
  Aliás, não há informações.
 Uma vez que em grande parte da trama os personagens vendados, no escuro, nos sentimos igualmente vendados. Tudo que sabemos é o que eles sentem, o que eles acham que existe, nunca o que realmente existe, o que realmente está lá.
 O grande triunfo do livro é exatamente esta brincadeira com o desconhecido, que não necessariamente é o mesmo para todo mundo. De fato, todos temem a mesma coisa, a criatura, mas esta criatura não tem forma expressa: a criatura pode ser qualquer coisa. Corporalmente falando, a criatura pode ser o que o sobrevivente (e o leitor) mais teme, ou pode ser algo que sequer o aterroriza, mas a criatura é, acima de tudo, o medo.
  Quero dizer, a criatura é personificação do medo.


  O triunfo deste livro é, portanto, brincar com as próprias percepções de medo do leitor. Afinal, do que você tem medo? O que seria capaz de te enlouquecer a ponto de você desejar tanto a morte que chega a cometer suicídio das formas mais horrendas que a sociedade pode imaginar? Repito: do que você tem medo?
  Eu, particularmente, tenho medo dois grandes medos: barulhos e escuro. Óbvio, tenho outros medos, como medo de morte violenta ou dolorosa, medo de violências em geral, mas os que importam para essa resenha e que são mais marcantes são meus medos de barulhos e escuro.
  Meu medo de barulho está muito vinculado ao susto que eu tomo. Não é como se eu tivesse medo de qualquer barulho. É mais a questão de não estar esperando que algo vá acontecer – ou seja, não estar esperando o barulho atravessando meus ouvidos. O inesperado me pega e eu grito. Pronto, esse é meu medo de barulho.
  O de escuro é um pouco mais “sério”. Não sou do tipo que não dorme no escuro. Quando estou em casa, ou mesmo na casa de algum parente ou amigo, por exemplo, durmo tranquilamente. Não acho que nenhum monstro vai sair do meu armário, não acho que tem bicho-papão embaixo da minha cama. Sei que estou segura e o escuro nessas situações não me incomoda.
  O que não gosto do escuro é a insegurança. Medo é uma coisa complicada de se explicar, então vou dar um exemplo para explicar melhor no que consiste meu medo de escuro. Recentemente fui a um daqueles jogos de Escape Room, que consiste em escapar de uma sala trancada em até sessenta minutos. Para conseguir sair, você precisa decifrar diversos enigmas dentro da sala.
  A minha trama consistia em achar documentos importantes e sair da sala antes que ela “explodisse”. Não teria explosão nenhuma. Era apenas um jogo. Mas o jogo, a vontade de sair, de vencer, o fato de a sala estar realmente trancada, minha mente imaginativa, a música de suspense que estava tocando, tudo isso me gerou um estado de nervosismo.
  Um estado de querer saber o que iria acontecer.
  Imagina como fiquei quando a luz apagou.
  Entenda, estava em um ambiente controlado e sabia que nada de ruim realmente aconteceria comigo, mas, ainda sim, meu cérebro não tinha consciência do que realmente aconteceria comigo. Consequentemente, fiquei com medo. Muito medo!
  Mas, Luisa, por que você está fazendo uma sessão de terapia no meio da resenha? Pois, como disse, o livro mexe com o maior dos seus medos. E esses dois são os meus.
  Em outras palavras, fiz todo este discurso para dizer que a criatura, o que quer que ela seja, não mexeu comigo. Apesar da consciência de que era a criatura que deveria ser minha fonte de medo, que deveria ser a personificação do medo, para mim a parte mais amedrontadora era o fato de Malorie e outros terem que se valer de vendas e de sua audição para ingressar no mundo exterior.
  Escuro e barulhos.
  Isso sim é amedrontador para mim. Tanto que é por isso que qualquer filme de terror porco, se tiver a trilha sonora e a sequência de quadros corretas, consegue me assustar facilmente.
  Apesar disto, não fiquei com medo em momento nenhum durante a leitura. Já tive livros e até mesmo relatos de experiências mais mundanas que realmente me deixaram arrepiadas, mas não este. No máximo, me deixou curiosa. Queria saber o que estava acontecendo.
  Não teve medo, teve encantamento pela premissa do livro. Pela trama no geral. Fiquei com aquele aperto no peito de: “MEU DEUS! Preciso terminar esse livro agora. Preciso saber o que vai acontecer.”, mas em momento nenhum me assustei, mesmo quando Malorie julgava que estava perto de uma criatura ou mesmo quando uma das personagens estava com medo da criatura ou, ainda, quando Malorie escutou a morte de alguém.
  Nada disso me deu medo ao ler.
  Vai entender?
  Ainda assim, a leitura foi muito prazerosa. A narrativa é viciante do começo ao fim, principalmente quando chega no clímax da trama. É reviravolta atrás de reviravolta. Uma pena, contudo, que não engoli o final. Em um determinado momento, muita coisa acontece ao mesmo tempo – e o final, bom...


  Vou deixar minha impressão, mas vai depender do leitor ler para entender o que quero dizer. O final é consistente com a premissa? Sim. Está dentro do universo e faz todo o sentido. Isto significa que eu gostei? Não. Não gostei do final, pois sou do tipo que gosta de histórias amarradas. E é tudo que posso dizer.
  Em resumo, a premissa, a trama, é maravilhosa; a grande maioria dos detalhes da narrativa é muito bem trabalhada (não todos, porque algumas coisas foram desnecessárias para mim). O desenvolvimento do enredo é impecável, com a alternância de momentos de pico e momentos de calmaria. Mas o final, para mim, deixou a desejar.
  Outro ponto que não me agradou muito foi a construção de personagens.
  Malorie é uma personagem consistente e seu desenvolvimento psicológico é bem claro na narrativa. Todas as suas reações são fundamentadas pelas circunstâncias, de forma que toda sua ligação com o Problema, desde a perda do seu ceticismo até o advento de sua frieza é muito bem trabalho. Apesar de ser a personagem principal, não é minha personagem preferida. Confesso que não costumo gostar de personagens principais em geral, mas admito o mérito de Malerman no seu desenvolvimento.
  Os personagens secundários Tom, Don e Garoto também foram muito bem trabalhados. Tom, que é um ex-professor de ensino fundamental, emana liderança e é claramente a personificação da esperança da casa. Seus objetivos são muito claros desde o primeiro momento, assim como sua maior frustração. Em resumo, é um personagem muito humano e com personalidade.
  Don, exatamente por seu ar problemático e, por vezes, antagonista, é também um dos personagens bons da trama. Sua forma de lidar com o Problema, querendo a todo custo sobreviver, mesmo que isso signifique não deixar mais ninguém entrar na casa, é plenamente plausível e eu não esperaria que fosse diferente. Sempre tem alguém que é mais frio que os outros – ou que, quando a situação aperta, pensa antes em si próprio do que em todo o resto do grupo. Natural e coube muito na trama.
  Garoto, de fato, não é cheio de personalidade, mas existe uma razão para isso. É um menino de quatro anos que nasceu e cresceu em universo de medo e insegurança. Criado e treinado como se dentro de um quartel de general, a única coisa que precisa fazer é escutar o mundo exterior. Basicamente, ele faz o papel dos ouvidos de Malorie, sua mãe, e é só isso que deve fazer. Não pode reclamar, não pode conversar. Só pode falar se estiver escutando algo. Uma super-criança do mundo apocalíptico.
  Entre os personagens bons, por fim, meu preferido é o Gary. Não apenas porque ele é diferente dos outros, não apenas porque seu discurso é contrário ao discurso de medo que dominou a humanidade, mas porque eu sou apaixonada por cofcofvilõescofcofdoidoscofcof. Nada mais direi. Leiam e entendam – ou não entendam, porque com certeza tem quem não goste dele.
Tirando estes personagens, todos os demais são, de certa forma, desnecessários. Talvez desnecessários seja uma palavra muito forte; quero dizer que eles não têm personalidade. Não têm história. Não tem paixão. Não tem expectativas.
  De fato Jules é o parceiro de Tom nas jornadas pelo mundo exterior e ele é dono do cachorro Victor, a quem ama muito. Mas é tudo que sei dele. Felix, por sua vez, adora uma maconha. Sua única participação importante na trama é um dos planos que elabora com Tom. Só.
  Cheryl é só um nome para mim. Nada mais. Ela podia ter sido misturada com Olympia. Uma só entre as duas seria o suficiente. Quanto a Olympia, perdão pelo spoiler, mas achei um pouco clichê a gravidez dela. Aliás, achei muito clichê o fato de os dois bebês nascerem na mesma hora. Em consequência, não me apetece muito o fato de a Malorie ficar com os dois bebês no final. Para mim, um era o suficiente, independente do sexo.
  Aliás, só jogando pra cima, já que quem não leu talvez não entenda, não gostei de toda a cena do parto. Quero dizer, não do parto em si, mas do que acontecia em paralelo a isto. Em parte porque torci por alguns personagens, em parte porque queria um pouco de romance naquele pandemônio todo. Não teve.


Dito tudo isso, pode parecer que não gostei do livro. Pelo contrário, gostei bastante. A leitura em si me cativou muito. Tive alguns desgostos pontuais sim, mas tenho consciência que eles são tão pessoais que provavelmente passariam despercebidos por outras pessoas. Apesar dos meus sentimentos dúbios em relação ao livro como um todo, ainda sim indicaria a leitura.


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Luísa Scheid nasceu e cresceu em São Paulo. É advogada e tem interesse especial em Direito Penal e Criminologia. Atualmente estuda para concurso público. É editora da Revista Maçã do Amor.

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