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Que devemos estudar a jurisprudência para obter um bom resultado nos concursos públicos, isso todo mundo sabe. E tem gente que até sabe se programar para ler as súmulas e os julgamos mais recentes. Mas tem uma dúvida que sempre paira na mente do concurseiro:

Isso é o suficiente? Como devo estudar e revisar os informativos?

Acho que o essencial é ler os informativos. Parece fácil, não é? Mas não é só isso! Para além de ler os informativos, o que é o essencial de qualquer estudo é a revisão. Assim como ao estudar o material do caderno, precisamos que as informações fixem na memória. Só é possível fazer isso se entendermos e driblarmos a curva do esquecimento.

Mas o que é a curva do esquecimento?

A curva do esquecimento é uma representação gráfica elaboradora por Hermann Ebbinghaus de como acontece a retenção de informações pelo cérebro. Em um resumo bem superficial, a teoria apresenta que esquece-se mais de 40% do lido em 20 minutos... E em 30 dias, 80% dos conhecimentos são esquecidos.

É por isso que a revisão é importante: a repetição aumenta a quantidade de informações memorizadas, uma vez que reativa o conteúdo que teria sido esquecido. Mas é necessário não apenas uma, mas diversas revisões.

Diante disso, várias são as técnicas de revisão. A que mais vejo por aí é a do 24/7/30, que consiste no seguinte: após o estudo, revisar o conteúdo em 24h, 7 dias e 4 semanas ou 30 dias. A principal vantagem dessa técnica é a sistematização, de forma que a revisão se torna um hábito. Realmente sugiro darem uma pesquisada nessa técnica.

Então é essa a técnica que você usa para os informativos?

Sim, e não. Eu faço uma sistematização semelhante, mas para os informativos, a minha técnica de estudo e revisão é assim: 7/14/30/90. Ou seja, após a leitura do informativo, eu reviso as decisões depois de 7, 14, 30 e 90 dias. Para isso, eu uso uma planilha e controlo quais são as datas que eu tenho decisões para revisar. Dá uma olhada aqui:

Gostou da planilha? Você pode baixá-la aqui!

Além disso, eu sempre coloco as datas em que li nos meus cadernos de informativos e uso a ferramenta buscar com a data para achar os informativos do dia.

Espera um pouco, como assim caderno de informativos?

É exatamente isso que você leu: eu tenho caderno de informativos. Meus informativos são separados por ano (por enquanto, pois ainda não li todos os informativos), por tribunal (STF e STJ), por matéria e dentro de cada matéria, por tópico.

» Leia também: Dicas para Estudar e Organizar Informativos do STF e do STJ

Isso porque meu estudo de informativos não consiste apenas em ler os informativos. Eu faço um fichamento e o fichamento que será revisado, não o julgado.

E como fazer o fichamento?

Primeiramente, vale dizer que eu uso a plataforma Buscador Dizer o Direito para ler os informativos. É uma plataforma paga, mas o site Dizer o Direito libera os arquivos em .pdf. O DoD apresenta duas versões: uma versão resumida (que basicamente apresenta as teses fixadas) e uma versão completa (que explica a controvérsia e muitas vezes o conteúdo envolvido). É assim tanto na plataforma quanto na versão em pdf.

Em geral, a primeira coisa que eu faço é ir para a tese fixada pelo julgado. Essa é a parte mais importante! É isso que eu preciso aprender. Se a tese fixada fizer sentido sozinha, meu fichamento será apenas a tese. Do contrário, eu faço o fichamento, a depender do que eu preciso para entender o julgado, pode ser a controvérsia, pode ser a razão da decisão, pode ser as duas coisas.

Então, meu fichamento completo vai consistir em três itens:

  • CONTROVÉRSIA
  • TESE
  • RATIO DECIDENDI

Nos casos em que eu preciso fazer o fichamento, eu leio a explicação completa do Dizer o Direito e busco exatamente o que preciso para completar meu fichamento (o contexto da decisão, o que aconteceu no caso concreto, a fundamentação do julgador), como no exemplo abaixo:


E aí, as dicas te ajudaram? Como você estuda os informativos?


As coisas parecem que estão finalmente entrando nos eixos no universo dos concursos. Agora em janeiro, muitos concursos abriram e outros tantos estão se preparando para abrir. Depois de tanto tempo estudando sozinha (e fechada no meu quarto), posso dizer que aprendi uma coisa e outra que gostaria de compartilhar. Quem sabe ajude alguém que está começando ou mesmo que está pensando em voltar a estudar.

Ressalto que essa é apenas minha experiência. Um relato de alguém que ainda está sofrendo com os estudos (e com as dores de cabeça). Não é uma verdade, apenas minhas impressões e minhas opiniões.

~ ~

Minha história

Eu estudo desde 2018. Comecei no segundo semestre. Fiz um curso semestral preparatório para Magistratura e Ministério Público no Damásio. Como achei que apenas o semestral não foi o suficiente, em 2019 fiz o mesmo curso (Magistratura e Ministério Público) na versão anual, também no Damásio. Com esses dois cursos montei meus cadernos e aí consegui montar meu roteiro de estudos. Na época que estava no Damásio, além das aulas de manhã, eu estudava 3h-4h por dia. Basicamente revisava o material da aula e lia a lei relacionada.

Em 2018 fiz minha primeira prova, do TJ-SP. Eu não gosto de falar notas (nunca gostei, e infelizmente para quem gosta de ter noção de rendimento, não divulgarei meus resultados. Se quiser conversar comigo em privado, posso conversar sobre isso. Qualquer coisa, pode me chamar lá no Instagram!), mas fiquei bem satisfeita com o resultado, apesar de não ter passado para a segunda fase (e estar bem longe da nota de corte). Em 2019, fiz o TJ-RJ - foi horrível, pois cobraram muita coisa local -, a DPE-SP - que também passou o trator em mim, por cobrar coisas que eu não estudo.

Comecei a estudar sozinha (sem curso) em 2020, já com meu próprio roteiro. Comecei a estudar 5h-6h por dia, mas só consegui manter isso até o agosto de 2020. Os últimos meses eu não consegui pegar nos livros porque, né? Tempos sombrios. Eu iria prestar a prova do TJ-RS em 2020 - e seria minha primeira prova realmente valendo -, mas ela foi adiada e esse foi um dos principais motivos para eu não conseguir estudar quase nada em 2020. Estava completamente desanimada, sem grandes perspectivas de quando os concursos voltariam.

Consegui voltar a estudar em janeiro de 2021 e desde então tenho pegado bem firme - entre altos e baixos. Desde janeiro de 2021, minha rotina de estudos já mudou várias vezes. Já teve foco em lei seca, já teve foco em questões, já teve foco em cadernos. Em geral, estudo 6h-8h por dia, com exclusão de domingo, no período sem edital. Pós edital, estudo entre 10h-12h.

>> Leia também: Minha Rotina de Estudos

Em 2021, fiz várias provas: TJ-PR, TJ-GO, TJ-SP e MP-SP. Não consegui nenhuma segunda fase entre essas provas, mas consegui ver uma melhora no desempenho em comparação às provas de 2018 e 2019. Em 2022, não fiz a prova do TJ-RS quando o concurso voltou, pois a passagem estava extremamente cara - e o valor que eu tinha pago na passagem em 2019 não cobriria. Mas em compensação, fiz e passei para a segunda fase tanto do TJ-MG quanto do TJ-SC. Nesse meio tempo, também fiz DPE-PR e MP-MG, sem grandes resultados.

~ ~

Plataformas

• NomosJuridicos é bem legal para quem tá começando a pegar lei seca. Ele mostra a incidência dos artigos nos diversos concursos. Confesso que o usei pouco (acredito que tenha sido um mês só com o plano Magistratura Estadual), mas o suficiente para que eu marcasse o meu Vade Mecum.

>> Leia também: Como Estudar Lei Seca

• FocusToDo. Eu uso pra controlar meu tempo de estudo, já que uso o método pomodoro para estudar. Ele é gratuito para usar e tem versão para celular e para o computador. Comprei a versão completa e a parte que eu mais gosto, confesso, são as estatísticas!

• QConcursos. Eu confesso que nunca testei outras plataformas de questões, mas eu acho o QC bem completo. Uso desde 2019. O uso gratuito apenas 10 questões por dia - que é bem pouco para quem está estudando. No começo usava só a versão mais básica (que era a mais barata), mas o site sempre tem promoções e consegui pegar a versão mais completa por um preço mais acessível. Recomendo!

~ ~

Cursos

• MEGE

Eu fiz um "Última Semana" deles do TJ-MG, mas eu não gostei; achei que poderia ter sido bem mais resumido. Para um curso focado em ser a última revisão, tinha coisa demais e senti que fiquei sem foco. Fiz também o Reta Final do MP-SP. Para quem gosta ou precisa de bastante conteúdo escrito, fica a sugestão. Também fiz um curso para a 2ª fase do TJ-SC. Recomendo muito para 2ª fase, mais do que para a 1ª fase.

• Damásio

Sou um tanto suspeita para falar do Damásio. Fiz dois cursos presenciais e recomendo bastante se for possível, pois tira um pouco a pressão de estudar sozinho o dia todo (sinto muita falta de lá, por sinal; mas hoje em dia já não faz mais sentido para mim fazer um curso anual). Também fiz o Projeto 189 (online) durante o ano de 2021. Foi bom para atualizar meus cadernos.

• JusTutor

Ele tem cursos focados na 2ª fase com correções individuais. Na 2ª fase para o TJ-MG acabei escolhendo esse curso ao invés do MEGE, uma vez que achei que o MEGE era muito mais puxado e que eu não daria conta. Não me arrependo (porque na época realmente não teria dado conta). Eles acertaram em cheio a sentença penal!

• Ênfase

É a melhor plataforma para cursos preparatórios que já testei. Tem bastante conteúdo pra todos os gostos (vídeo aulas, e-book, podcast, questões). Fiz um para o TRF e ele se tornou meu queridinho.

 


Em três anos de estudo para o concurso público, o que aprendi foi a me organizar e o quanto isso é importante para conseguir manter a rotina. Saber o que, quando e como estudar se mostrou essencial para que eu me mantivesse no caminho. A verdade é que matéria sempre parece sem fim, o estudo é sempre cansativo e os resultados nem sempre são animadores, mas ter um cronograma e segui-lo ajuda a enfrentar o cansaço e a incerteza. É a sua pequena vitória de todo esse processo.

No momento eu carrego na minha bagagem três cursos preparatórios (um semestral, um anual e um projeto TJSP189, todos do Damásio), três anos de QConcursos, alguns cursos compartilhados com minha irmã (também concurseira) e com um amigo meu. Tudo isso me ajudou a construir pouco a pouco minha rotina. Ainda acho que tenho pontos a serem melhores, mas decidi compartilhar hoje como é separado o meu estudo. Quero ressaltar que não é uma fórmula mágica e que ainda estou desenvolvendo (até porque, como visto, ainda não passei, então não tem como ser fórmula mágica), mas espero que te ajude a se organizar também.


>> Leia também: 10 Dicas para Turbinar seus Estudos




Beber mais água e comer nos intervalos
A explicação por trás eu não sei, mas todos os dias em que tenho uma garrafa de água em minha mesa e ela é efetivamente utilizada, sinto-me mais motivada e mais focada em continuar estudando. O mesmo vale para pequenos biscoitos e cereais que como nos intervalos.

Organizar-me
Eu tenho outras atividades além do concurso público. E são muitas., com este blog incluído na conta! Então aprendi que para conseguir fazer tudo, apesar de manter minha rotina de estudo como prioridade, eu precisaria me organizar e aprendi a maximizar meu tempo. Não significa não tirar tempo para descansar. Significa apenas não perder horas e horas nas redes sociais e aproveitar ao máximo meus momentos de descanso com atividades saudáveis (seja para o meu corpo, seja para a minha mente, seja para o meu espírito).

Cuidar mais de mim
A vida de concurseiro é muito solitária, porque a rotina consiste em sentar a bunda na cadeira e estudar. Nossa companhia é limitada a água, o café, os biscoitos e as canetas (no meu caso, muitas canetas). A atividade de estudar não possibilita tanta interação e com tanto tempo sozinha, dentro da minha bolha, percebi que meus melhores dias de estudo eram os dias em que eu estava me sentindo melhor.
Quando percebi isso, minha rotina de estudos mudou da água para o vinho. Todos os dias antes de começar a estudar, eu faço meu ritual de cuidados comigo mesma - e isso inclui cuidar da pele, do cabelo, comer bem, ler alguma coisa não relacionada ao concurso, satisfazer corpo e alma, para estar mais aberta e preparada para o tempo de estudo.



Atividade física regular
Durante a faculdade, eu era bem ativa. Acabei deixando de fazer atividades físicas mais no final da faculdade. Como estudar para o concurso público me faz ficar muito tempo sentada, meu corpo começa a reclamar se eu não fizer atividade física regularmente. As minhas favoritas são a dança e o alongamento (principalmente no intervalo das horas de estudo), mas qualquer atividade física é válida.


Manter a programação
A melhor parte de toda a minha rotina de estudo é poder riscar as horas de estudo do dia. A sensação de dever cumprido é ótimo. E melhor que isso é começar o dia sabendo que estou dentro do programado. Os dias em que me sinto menos motivada a continuar estudando são sempre os dias em que tenho matéria acumulada. Então a lição é simples: não deixe a matéria se acumular.


Semana 04
27.01.2020 a 02.02.2020

Acabei não escrevendo nada desde a semana 01 de estudos. Fazendo um breve resumo das três últimas semana, a minha semana 02 correu bem, sem nenhum estresse. Tanto o ritmo de estudo quanto minha motivação estavam bons. O problema começou no meio da minha semana 03. Começou com um dia estressante em que eu estava tão chateada com outras coisas que não conseguia focar no estudo. Perdi dois dias por causa disso e não consegui colocar meus estudos em dia durante o final de semana. Então desde a semana passada estou com a matéria atrasada.

Diante do atraso, eu tinha duas escolhas saudáveis: manter o ritmo de estudo programado e deixar o atraso progredir para a semana seguinte ou aumentar o ritmo de estudo. Acabei fazendo uma escolha não saudável e cortei as revisões da última semana. No final do ciclo de um mês, eu tenho doze horas de revisão. Tive que cortá-las. Talvez não tenha sido a melhor das minhas decisões a longo prazo, mas considerando que tenho prova do TJRS em dois meses, minha preocupação agora é conseguir passar por toda a matéria.

Minha outra preocupação durante a semana foi a atualização do Vade Mecum. Estou com um do primeiro semestre de 2019 e teve MUITA atualização no ano passado (Pacote Anticrime que o diga), então tenho muita coisa para colar. Fiquei umas duas semanas pensando se deveria comprar um novo de uma vez e me poupar o trabalho de fazer tantas colagens, mas então decidi que é melhor manter meu Vade Mecum de estudos (que está todo cheio de escritos) e pensar em comprar um novo quando estiver mais perto de um segunda fase. Vai dar trabalho passar os grifos? Talvez! Mas não poder anotar nada vai contra meu forma de estudo, então deixa esse meu velho todo escrito e colado mesmo E BORA ESTUDAR!

Papelaria é um dos meus maiores vícios. De cadernos a borrachas, é difícil não querer comprar de tudo um pouco, pelo menos o suficiente para fazer um degradê de cores em cada categoria. Se na época de escola, já era apaixonada, depois que embarquei no universo do Bullet Journal e do Lettering, meu amor pela papelaria alcançou outro patamar. Junto tudo isso à vida de concurso público e - sim -, vivo rodeada pelas canetas.

Resolvi dar algumas dicas de papelarias online que eu gosto. Vamos conferir?


Fancy Goods
Loja Virtual





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Uma publicação compartilhada por Fancy Goods (@fancygoods) em 29 de Nov, 2019 às 6:37 PST



Tem uma loja física na Liberdade, em São Paulo. Quando eu fazia cursinho preparatório para concurso público, costumava visitá-la quase todas as semanas. Se não passava, passava na Haikai (logo abaixo).



Haikai Presentes
Loja Virtual





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Esse é nosso #bestnine desse ano! Gratidão pelo ano que tivemos, ficamos muito felizes de ter a oportunidade de abrir 2 novas lojas, e de fazer parcerias tão legais! Esse ano foi muito incrível pra nós e esperamos que 2020 possa ser acompanhado de várias surpresas boas também! Obrigada a todos os nossos clientes desse ano, contamos com vocês no ano que vai vir (; Nós da Haikai desejamos um ótimo fim de ano e um maravilhoso 2020! #Bairrodaliberdade #JapãoLiberdade #PapelariaDaLiberdade #Papelariafofa
Uma publicação compartilhada por Haikai Papelaria (@haikai.papelaria) em 31 de Dez, 2019 às 7:30 PST



Assim como a Fancy Goods, também tem loja física na Liberdade. Na verdade, são cinco lojas físicas, só na Liberdade. É a minha favorita das físicas e passaria lá todos os dias só para ver a organização da loja conceito delas, na Rua Thomaz Gonzaga.


A-Craft

Loja Virtual



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Uma publicação compartilhada por A.Craft (@acraft_oficial) em 7 de Jan, 2020 às 4:24 PST


Uma referência em planners no Brasil, mas tem outras categorias também. Já comprei com eles e só tenho elogios.



Meg&Meg
Loja Virtual



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Uma publicação compartilhada por Meg & Meg (@megemeg) em 3 de Jan, 2020 às 2:43 PST




O que gosto na Meg&Meg é a arte dos artigos, todos eles seguindo a paleta e o design da loja. Fico babando!


Bee Mine
Loja Virtual





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Uma publicação compartilhada por B E E M I N E (@beemine.shop) em 14 de Dez, 2019 às 7:03 PST

Eu nunca comprei na Bee Mine, mas acho os produtos muito bonitos e já vi várias recomendações!




Bônus
A Kalunga é uma ótima opção para artigos de papelaria, se você não se importar de ficar no básico. Os preços são bem acessíveis e se o que você precisa é apenas material de estudo, a Kalunga com certeza não vai te decepcionar.



Semana 01
06.01.2020 a 12.01.2020

Com dois anos de formada já, 2020 é meu ano de colocar os estudos em dia e estar afiada para os concursos desse ano. Ainda que eu só complete três anos de prática em abril de 2021, esse é o momento de abrir mão de muitas coisas, para alcançar meu objetivo (Magistratura Estadual).

Estou estudando desde o segundo semestre de 2018. Nesse um ano e meio que já passou, foquei em montar um bom material de estudos, construir uma rotina de estudos e montar meu próprio cronograma. Estou com tudo quase do jeito que gostaria (tem algumas anotações que precisam de complementação, mas também, quem é perfeito?) e nessa primeira semana, comecei a colocar meu roteiro de estudos em prática.

Já achei problemas? Já. Mas eu sabia que teria problemas com minhas anotações em algumas matérias e que precisaria apelar para outros materiais em alguns momentos. Anotei todos os problemas no próprio roteiro e pouco a pouco vou corrigindo. Isso é um pouco difícil, porque sou muito perfeccionista, mas o que o concurso público tem me ensinado desde o ano passado é que tem momentos que é preciso passar por cima da imperfeição (como por exemplo fazer a marcação na cor errada na sua ficha-resumo), pois o intuito é estudar. O mais importante é estudar, não estar perfeito.

Sim, é difícil, mas é necessário se eu quiser alcançar minhas metas.

Tão difícil quanto passar por cima das imperfeições é lutar contra as distrações. Recentemente descobri que um dos meus pontos fracos - o que mais me faz procrastinar - é a bagunça (ou minha vontade de organizar algo). Gosto de arrumar coisas, gosto de colocar coisas no lugar, então encontrar uma gaveta bagunçada é mais divertido que estudar. Por causa disso, diminui a quantidade de coisas no meu campo de visão durante meu estudo e coloquei todas as coisas que eventualmente precisarei para estudar em uma única gaveta. Não as deixo em cima da mesa, porque se ficarem bagunçadas entre si, é distração para mim.

E assim se foi uma semana. Produtiva? Até foi. Consegui estudar todas as horas da semana com folga e deixar o domingo livre, como era o plano. Então estamos bem, por enquanto. 
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SOBRE

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Luísa Scheid nasceu e cresceu em São Paulo. É advogada e tem interesse especial em Direito Penal e Criminologia. Atualmente estuda para concurso público. É editora da Revista Maçã do Amor.

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