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Não faz tanto tempo que comemoramos o ano novo e já estamos na metade do mês. Acho incrível como nossa percepção de tempo muda conforme envelhecemos. Talvez seja por termos tantas coisas para pensar e resolver que nem sentimos que mais uma semana já se passou. E por falar em semana, hoje decidi falar um pouco sobre como são as minhas primeiras semanas do ano.


1) Limpeza e Organização dos Armários

Eu gosto de começar o ano fazendo uma limpa: roupas, cosméticos, livros... tudo passa por uma verificação. O que não me faz mais feliz, o que não está sendo usado, vai embora. Além disso, repenso a disposição e organização das coisas. Se a localização não está funcionando, preciso mudar. Por algum motivo, sempre me sinto melhor depois dessa arrumação.


>> Leia também: Mesa Organizada: Como Arrumar Seu Local de Estudos


2) Manutenção da Rotina de Estudos

Com o começo do ano, recomeço todos os meus cronogramas de estudos (eu sempre tiro o Natal e o Ano Novo de férias, porque ninguém é de ferro), então os primeiros dias do ano servem para fazer os ajustes finais e imprimir os novos roteiros de estudos, além de organizar os ciclos.


3) Organização do Bullet Journal

Como já falei várias vezes por aqui, eu uso o método do Bullet Journal. Eu sempre tento montar as páginas mais importantes e que serão utilizadas o ano inteiro no final do ano anterior (na maior parte das vezes, em dezembro), mas sempre tem algumas páginas que acabam ficando só no rascunho até o começo do ano, então eu aproveito esses primeiros dias para finalizá-las (ou sabemos que elas não serão utilizadas, não é?).


>> Leia também: Bullet Journal 2022


4) Organização de Objetivos e Metas

Apesar de eu tomar um grande tempo no final do ano para pensar em minhas resoluções para o ano seguinte, apenas no começo do ano é que consigo realmente sentar e pensar em prazos e metas, até porque é impossível pensar nesse tipo de coisa com tanta coisa para resolver em dezembro, não é mesmo? Como janeiro costuma ser mais parado mesmo, é a oportunidade perfeita para analisar quando as coisas realmente serão feitas.


E aí, como foram as suas primeiras semanas do ano?



TÍTULO: Para Sempre Alice
AUTOR: Lisa Genova
EDITORA: Nova Fronteira
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Meus ontens estão estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente. Num amanhã próximo, esquecerei que estive aqui diante de vocês e que fiz este discurso. Mas o simples fato de eu vir a esquecê-lo num amanhã qualquer não significa que hoje eu não tenha vivido cada segundo dele. Esquecerei o hoje, mas isso não significa que o hoje não tem importância

Alice é bem sucedida em sua vida profissional - é destaque em sua área de atuação - e é reconhecida por saber todas as referências bibliográficas possíveis. Sua vida particular não fica atrás: casada a anos com quem ama e tem três filhos já adultos. Mas sua "perfeita" memória começa a mostrar falhas, com pequenas dúvidas como "onde deixei meu carregador?"

É assim que sua vida começa a se desintegrar: no auge de sua carreira acadêmica, ela descobre ser portadora de Mal de Alzheimer de instalação precoce. A principio, Alice ignora a doença, mas quando ela admite que tem Alzheimer, vemos a força que ela tem por dentro, que ela usa para aguentar as bruscas mudanças de rumo que sua vida toma, pois precisará  de muito mais do que remédios para enfrentar esse monstro.



A trama é narrada por ela, então é impossível não perceber essa mudança dentro dela: tanto da perda de sua próprio personalidade para a doença, quanto do crescimento da força de manter o que ainda lhe resta. É um livro tocante, cada palavra, cada verdade dita pela personagem principal é comovente. Mostra um mundo que ignoramos a existência, e como essas pessoas sofrem, não apenas pelo que tem, mas por como os outros reagem perante suas dificuldades.

O marido de Alice é talvez a prova maior de que qualquer mal que ocorre a alguém não afeta apenas a vítima, afeta todos que a amam e estão em sua volta: John não admite em momento algum que está perdendo o amor de sua vida e se recusa a conviver com isso, não medindo esforços para trazê-la de volta.

Como disse, é emocionante. Uma sensível história sobre amor, sobre persistência, sobre a vida. Vale a pena ler, mas já prepare os lencinhos, porque é uma história triste.

NOTA: 8/10

 


Em três anos de estudo para o concurso público, o que aprendi foi a me organizar e o quanto isso é importante para conseguir manter a rotina. Saber o que, quando e como estudar se mostrou essencial para que eu me mantivesse no caminho. A verdade é que matéria sempre parece sem fim, o estudo é sempre cansativo e os resultados nem sempre são animadores, mas ter um cronograma e segui-lo ajuda a enfrentar o cansaço e a incerteza. É a sua pequena vitória de todo esse processo.

No momento eu carrego na minha bagagem três cursos preparatórios (um semestral, um anual e um projeto TJSP189, todos do Damásio), três anos de QConcursos, alguns cursos compartilhados com minha irmã (também concurseira) e com um amigo meu. Tudo isso me ajudou a construir pouco a pouco minha rotina. Ainda acho que tenho pontos a serem melhores, mas decidi compartilhar hoje como é separado o meu estudo. Quero ressaltar que não é uma fórmula mágica e que ainda estou desenvolvendo (até porque, como visto, ainda não passei, então não tem como ser fórmula mágica), mas espero que te ajude a se organizar também.


>> Leia também: 10 Dicas para Turbinar seus Estudos


 



Uma das coisas mais gostosas de todo começo de ano é organizar todos os projetos do novo ano que se inicia. Para quem é adepto do Bullet Journal como eu, isto também envolve o tal do set up de um novo Bullet Journal em um caderno novo, totalmente em branco, apenas esperando para ser preenchido. Parece muita pressão? Mas não é. É a oportunidade perfeita para revistar coisas antigas que deram certo, cortas as que não deram e testar coisas novas. Um momento de muitas oportunidades para nossas ideias.

Bora dar uma espiada em algumas páginas do meu set up para 2022?


>> Leia também: Dicas para Começar seu Bullet Journal


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SOBRE

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Luísa Scheid nasceu e cresceu em São Paulo. É advogada e tem interesse especial em Direito Penal e Criminologia. Atualmente estuda para concurso público. É editora da Revista Maçã do Amor.

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