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Minha leitura atual é Flores Partidas, um romance policial de Karin Slaughter (Skoob).
Sinopse: Quando Lydia contou para a irmã que o cunhado havia tentado estuprá-la, Claire não acreditou. Dezoito anos depois, porém, tudo o que Claire achava saber sobre o marido se prova uma mentira. Quando vídeos escondidos no computador de Paul mostram uma face terrível do homem que ela julgava conhecer, Claire percebe que o drama de sua família tem muitas camadas, que precisarão ser descobertas antes que a assustadora verdade venha à tona.
Tenho uma queda por thrillers e romances policiais. É meu amorzinho de gênero - apesar do gênero em geral não conter tramas tão amorzinho assim. Como uma eterna apaixonada por Sherlock Holmes e amante de Poirot, se houve crime no livro, já estou interessada. Flores Partidas não foi uma exceção nesse sentido. Julgando apenas pela capa, achei que seria um drama - ainda sim, fiz-me de curiosa e li a sinopse. BUM! Aconteceu a paixão. Foi direto para minha lista de amigo secreto no último Natal e - que sorte - o livro logo chegou em minhas mãos.
A edição é muito bonita. Apesar de a minha capa ser a da menina dos olhos azuis e não a da rosa vermelha (que é minha preferida), algo nela me intrigou assim que ganhei os livros. A versão da loira na capa tem, na verdade, duas capas. Na de fora, solta, a garota olha fixamente, quase sem expressão. Na de dentro, a que realmente está impressa no livro, o rosto está na mesma posição, mas os olhos estão fechados e escorre uma lágrima de sangue de seus olhos. Como se ela sofresse por dentro e não mostrasse ao mundo.
Sensacional.
A escrita é fácil de ler e tem fluído bem. Às vezes Karin usa jogo de palavras e alguns recursos de escrita para incrementar as cenas, mas ainda sim é uma leitura bem fácil. A narração é feita sobre três pontos de vida: um homem cuja filha desapareceu; Lydia Delgado, mãe solteira e ex-viciada em cocaína; e Claire Scott, que assiste seu marido ser morto esfaqueado. Como a histórias desses três está ligada? Ainda estou descobrindo.
Como em todo bom thriller, Slaughter dá partes do quebra cabeça pouco a pouco - mesmo alguns detalhes menores, quase que sem importância para o mistério como um todo, não são dados de bandeja. Não chega a ser uma situação de desinformação - é a dosagem certa de informação por página para construir um enredo de romance policial.
Já tenho suspeitas? Sim, mas ainda estou na metade inicial do livro - e tudo ainda é vago e muita coisa ainda pode mudar. E espero que mude, pois o que eu mais gosto em livros de mistério é estar errada. Mal espero para chegar ao final e ver se minhas suspeitas estão corretas.
Quem ai já leu o livro, gostou? Quem não, gosta de thrillers, romances policiais e afins? Conta ai nos comentários.