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Você conhece a DarkSide?
A DarkSide é uma editora com foco em fantasia e terror. Com diversas publicações, a DarkSide já é reconhecida por suas edições (e principalmente capas) de tirar o fôlego.


O que é o Prêmio Machado?
O 1º PRÊMIO MACHADO DARKSIDE DE LITERATURA, QUADRINHOS E OUTRAS NARRATIVAS é um prêmio brasileiro promovido pela DarkSide Books com o objetivo de selecionar textos e projetos originais e inéditos.


Como participar?
A inscrição deve ser feita através deste site, de 08 DE JULHO até meia-noite de 29 DE SETEMBRO de 2020.


Qual é a premiação?
A DarkSide premiará os vencedores de cada categorias com contratos de edição de R$20.000.


Quais são as categorias?
As categorias são ROMANCE/CONTOS, QUADRINHOS, NÃO FICÇÃO, OUTRAS NARRATIVAS E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO.


Quando será divulgado o resultado?
O resultado será divulgado no dia 13 de novembro de 2020.



Além de autores, a DarkSide também premiará influenciadores literários, que dentro do mesmo período poderão se inscrever no site. A Comissão irá selecionar os 30 PERFIS inscritos e abrirá ao voto popular. Os 5 candidatos mais votados pelo público serão contemplados com um troféu do 1º PRÊMIO MACHADO DARKSIDE e menção honrosa.

Quem vamos participar?


Revistas

1) Mafagafo Revista é uma revista online que publica contos e noveletas de fantasia e ficção científica. A revista conta com outros dois editorais: a Faísca, uma newsletter que publica ficções relâmpago, e o Pio, uma conta no twitter que publica microcontos. A Mafagafo abre seu edital tanto para a Mafagafo quanto para a Faísca regularmente.


2) Revista Polen é uma revista colaborativa online que publica contos e crônicas de diversas temáticas.

3) Revista Trasgo é uma revista trimestral que publica contos de ficção científica e fantasia.

4) Revista Avessa é uma revista semestral que publica contos de ficção científica e fantasia. Os editais seguem temáticas escolhidas pela editoração.





Páginas e Blogs






Seleções Literárias


Guia Concursos Literários




Concursos Literários


Podcasts

1. Os 12 Trabalhos do Escritor
É um podcast quinzenal estruturado ao redor de temas relacionados à escrita. AJ Oliveira explora o tema por meio de entrevistas completas com importantes autores, profissionais do mercado literário e produtores de conteúdo de outras mídias.

2. Curta Ficção
O programa é apresentado por Thiago Lee, Jana Bianchi e Rodrigo Assis Mesquita e mescla episódios técnicos, análises de obras do entretenimento e entrevistas com especialistas.


3. Gente que Escreve
Apresentado por Fábio M. Barreto e Rob Gordon, o programa trata de temas como dicas de escrita e criação, análises de obras, entre outros.


4. Writer 2.0
É um podcast em inglês que geralmente envolve entrevistas com convidados do meio literário.


No último Natal, eu ganhei o Caligrafia para Relaxar da Amy Latta. Eu já tinha um livro de Lettering, que eu usei muito pouco (em parte porque está em alemão, em parte porque eu não gostei muito dele), então estava com um pouco de receio do que iria encontrar. Confesso que teve um pouco de prepotência, achando que o livro seria básico demais para minha "tamanha experiência em Lettering". Como sempre, a prepotência se mostrou equivocada e já no primeiro capítulo vi que o livro era perfeito para mim. A Amy mistura as técnicas de lettering com temas para crescimento pessoal. As artes são apenas um resultado e talvez por isso os resultados sejam tão bons.


Título
Caligrafia para Relaxar

Autor
Amy Latta

Editora
Sextante

Links
Skoob | Amazon | Saraiva | Cultura


Foram 47 capítulos de muito trabalho e autoconhecimento e estou muito satisfeita com tudo que aprendi e produzi. No pouco mais de um mês que levei para ler e fazer quase todos os  exercícios, vi minha técnica melhorar em uma velocidade que nunca achei ser possível. Toda minha visão de arte de lettering mudou depois desse livro e bom.... vamos dar uma olhada em algumas das artes?

>> Leia também: Minha Evolução no Lettering [2018-2020]


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Esta é uma das minhas artes favoritas do livro porque foi nela em que eu realmente comecei a pensar mais em decoração. Antes desse livro, eu sempre deixava a decoração de lado, um pouco por não saber como fazer, um pouco por achar que só as letras já seriam o suficiente. Aqui está um dos meus maiores aprendizados com esse livro: como arte, o lettering não é apenas sobre o que está apresentado, mas no como. A forma é importante, porque ela é feita para agraciar os olhos do apreciador. Então, foi com essa arte que comecei a dar uma chance para as decorações.

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Uma das melhores sensações da vida é olhar para algo que você criou e pensar "Que foda que ficou". A (minha) autocrítica é sempre tão grande que momentos de autoaprciação são raros. Essa arte, contudo, fez até as mais chatas das minhas vozes internas se calar. Tudo que eu consegui pensar assim que terminei foi "Não acredito que eu fiz isso", com um sorriso enorme na boca. Mesmo depois de já ter passado um tempo, ainda estou encantada com a qualidade das minhas letras nesta arte.

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Gosto desta arte principalmente pelo tema do capítulo, sobre deixar as coisas ruins que passaram para trás e trabalhar com a nova chance de fazer dar certo que temos todos os dias. Se tem algo que aprendi com esse livro é que continuar construindo o melhor, continuar aproveitando as chances sempre é o melhor caminho.

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A PRÁTICA LEVA À EVOLUÇÃO foi uma das primeiras frases do livro. Ainda não estava convencida com o método do livro, mas já na metade do livro, eu tive que voltar para esse capítulo e lê-lo de novo e rever todas as minhas artes antigas. Surpresa: a prática REALMENTE leva à evolução.

>> Leia também: Minha Evolução no Lettering

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Apesar de não ser a melhor das artes que fiz com o livro, este lettering foi um marco para mim: foi o primeiro que planejei. Sempre que decido fazer uma arte, a única coisa que penso em: qual a frase. Não faço esboços antes. Simplesmente pego o papel e começo a fazer o rascunho e logo já passo a limpo. Não faço testes de layouts e de combinação de fontes... ou melhor, não fazia. Este foi o primeiro que fiz um esboço primeiro. Foi apenas um, pois logo gostei do que criei, mas foi muito mais fácil fazer a versão final com um esboço pronto. Acabei aderindo ao esboço no processo criativo.

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Essa é uma das minhas artes favoritas. Adorei o resultado da palavra GENTIL e já quero fazer esse tipo de arte em todos os meus letterings.

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Outra das artes em que eu me surpreendi com o resultado... e foi uma das que planejei antes de começar a fazer. Não que eu não goste das minhas artes espontâneas, mas o resultado é realmente diferente.

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O que achou do resultado? Quem aí também já brincou com esse livro?




Para quem adora decorar o Bullet Journal, é sempre gostoso escolher um tema e usá-lo durante todo o mês. Mas e quando falta ideia do que fazer ou como fazer o tema?  Temos uma pasta de temas no Pinterest. Além disso, escolhemos alguns dos nossos temas favoritos para Bullet Journal, com algumas dicas de como fazer. Vamos conferir?


>> Leia também: Ideias de Páginas para Bullet Journal


>> Leia também: Bullet Journal 2019 - February Set Up

>> Café




>> Estrelas e Universo



>> Fogo


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>> Música





Quem não gosta de um bom desafio? Eu adoro e por isso decidi criar um desafio para aprimorar meu lettering. A ideia é criar uma arte em lettering por dia, todos os dias do mês de julho, baseado nos temas propostos.

A participação é livre! Não esqueça de nos marcar no instagram através da @degradeinvisivel e da #degradeblog. Vamos adorar ver suas interpretações.





Está sem ideias do que colocar no seu Bullet Journal? Confira algumas aqui!

>> Leia também: Dicas para Começar seu Bullet Journal

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>> Teste de canetas



Gallagher Girl é uma série de livros escrita por Ally Carter, que conta as aventuras de Cameron Morgan, uma garota que estuda em uma escola para espiãs, escondida atrás de uma fachada de escola para garotas extraordinárias. Filha da diretora, a garota conhece a escola como a palma de sua mão, domina diversas línguas diferentes, sabe se esconder como ninguém.


A série consiste em seis livros. No Brasil, ela foi publicada pela Editora Galera Record, mas apenas até o quarto livro.


É difícil falar sobre a série como um todo e explicar o motivo pelo qual eu gosto dela - principalmente, do caminho que ela toma - sem dar spoilers. Prometo tentar limitá-los, mas fica o aviso de que há spoilers (pelo menos em quantidade reduzida) nessa resenha.


Comprei o primeiro livro em 2011 (faz tempo, hein?), quando viajei para Londres pela primeira vez. Nunca tinha ouvido falar da série, acho que ainda não tinha chegado no Brasil (ele é vendido aqui pela Editora Galera Record). Comprei o primeiro pelo título e pela capa. E comprei o segundo junto, just because.

Li o primeiro. Foi difícil entender tudo, porque meu inglês na época era bom, mas eu não estava acostumada a ler romances em inglês. Gostei, mas sabe-se lá porque, não li o segundo. Em 2016, minha mãe foi para Nova York e comprou os quatro livros que faltavam da coleção... que ficaram guardados no meu armário para sempre, como todos os outros livros da minha meta de leitura dos últimos quatro anos.

>> Leia também: Lista de Leitura - 2020

Com a minha decisão de colocar um ponto final na minha enorme lista de não livros em 2020 (com direito a doar e vender TODOS os livros não lidos em dezembro de 2020), chegou o momento de ler a série inteira. Reli o primeiro livro e, apesar de não ser a mesma adolescente de 2011, eu gostei e ouso dizer que gostei ainda mais porque hoje em dia meu inglês é fluente. E a apreciação pela série foi apenas crescendo durante os livros.

A série me prendeu por completo. Li todos os livros como um flash e fazia um bom tempo que eu não lia tão rápido. A narração da Ally Carter é uma delícia e ela termina todos os capítulos com alguma tensão, fazendo com que você não consiga largar o livro e fique sempre naquele "só mais esse capítulo". É claro que tem algumas falhas, como ela repetir quinhentas vezes que a protagonista é uma espiã (e em algum momento, isto ficar repetitivo), mas não é algo que atrapalha por completo a experiência.


O primeiro livro nos apresenta Cameron Morgan, a Camaleão. Ela é poliglota, capaz de derrubar qualquer um em um confronto, capaz de esconder na multidão como ninguém.. mas não faz a menor ideia de como se relacionar com um rapaz. I'd Tell You That I Love You, But Then I'd Have to Kill You (em português, Escola de Espiãs) tem seu charme ao tratar do romance adolescente entre uma espiã e um garoto normal, mas no enredo como todo, é apenas a apresentação do universo.



Começamos a enxergar isso no segundo livro, Cross My Heart and Hope to Spy (em português, Espiã para sempre), quando o par romântico de Cammie é trocado e, apesar de ter um enredo de romance, ele deixa de ser o foco. Neste livro, quando um grupo de garotos espiões se muda para a mansão das Gallagher Girl e passa um semestre lá, coisas estranhas começam a acontecer, então Cammie e suas amigas se questionam se podem confiar neles.



O verdadeiro plot da série começar aparecer no terceiro livro, Don't Judge a Girl by her Cover (em português, Espiãs também se enganam). Macey McHenry, uma das melhores amigas de Cammie e e descendentes da fundadora das Gallagher Girls, está sendo perseguida por uma organização terrorista e nada impedirá que Cammie tente salvar a amiga. O terceiro livro é o mais devagar de todos, com Cammie escapando da escola com frequência para ter certeza que Macey está bem, mas tem um bom plot twist ao final.



O quarto livro, Only the Good Spy Young (em português, Espiãs se arriscam em dobro) começa de uma forma absurdamente assustadora, porque trás outro plot twist que te deixa maluco: uma das pessoas em quem Cammie mais confia é revelada como traidora. E Cammie não sabe mais em quem pode confiar, enquanto luta contra a organização terrorista (Circle of Cavan, em português, o Círculo) a que fomos apresentados no livro anterior. A melhor parte deste livro é como ela consegue ligar com segredos e interações dos livros anteriores.



O quinto livro, Out of Sight, out of Time, é o mais obscuro de todos. A premissa desse livro é que a Cammie perdeu a memória durante o verão e os personagens estão tentando refazer os passos dela para descobrir o que ela fez e o que ela sabe. Definitivamente a Cammie deste livro não é a Cammie que conhecemos no primeiro livro, mas antes coisas aconteceram com ela que faz sentido. A jornada dela é de partir o coração, ao mesmo tempo em que você fica na ansiedade de entender o que está acontecendo. 


O sexto livro, United We Spy, contudo, perdeu o ritmo que os dois livros anteriores estavam ganhando. Não é um livro especificamente parado, como foi o terceiro, mas em comparação aos outros livros, tem uma narrativa fraca. Tem alguns pontos fortes na trama, mas é, provavelmente o pior dos livros das série. Não é ruim em si. Ally Carter ainda mantém sua narrativa de um forma deliciosa... Mas eu esperava um amadurecimento muito maior dos personagens neste livro. Não senti um verdadeiro fechamento de nenhum dos arcos dos diversos personagens principais.



A série tem plots é bem trabalhados e cada livro carrega grandes consequências para o próximo. Como trama geral, acho que tem muitos pontos positivos, mas acho que teve um pouco de enrolação em pelo menos dois livros, principalmente o último. Apesar de eu ter gostado do final e de como não há pontas soltas, eu esperava um final mais grandioso (confesso).

Reconheço os méritos e acho que, como literatura infanto-juvenil, é uma ótima pedida. Recomendadíssimo!

Você já ouviu falar do Método Pomodoro? A técnica foi desenvolvida no final dos anos 80 pelo italiano Francesco Cirillo, que procurava uma maneira de aumentar sua produtividade nos estudos durante os primeiros anos de universidade. Para isso, ele utilizou um timer de cozinha para organizar suas tarefas.

Seu timer tinha o formato de um tomate (pomodoro, em italiano) e girava durante 25 minutos, emitindo um barulho ao final desse prazo. Nesse meio tempo, Cirillo se concentrava nas suas tarefas sem interrupções (mesmo!). Ao perceber os resultados satisfatórios, divulgou sua técnica, que se baseia na divisão do nosso fluxo de trabalho em blocos de concentração intensa, alternando-os com pausas. Assim, conseguimos estimular nosso foco e melhorar a gestão do tempo.


Para colocar a técnica em prática, você precisa de:

> Timer ou cronômetro
> Lista de tarefas do dia


Parece simples, não é?


E realmente é. Primeiro, faça sua lista de tarefas. Calcule quanto tempo precisa para terminar cada tarefa e depois divida seu tempo em períodos de 25 minutos (chamados “pomodoros”).  Acerte seu cronômetro e trabalhe ininterruptamente em suas tarefas durante cada ciclo. Quando o timer tocar (ao fim dos primeiros 25 minutos), faça um X nas tarefas concluídas ou anote o status de seu trabalho. 

Depois de cada ciclo faça um intervalo de 5 minutos. Nessa pausa, aproveite para fazer outras coisas não relacionadas às tarefas. A cada quatro ciclos, faça uma pausa maior, de 15 e 30 minutos para descansar. Não pule os intervalos. Eles são fundamentais para “oxigenar o seu cérebro” e aumentar a agilidade mental.

Vale lembrar que essas medidas de tempo são apenas sugeridas no método clássico. Nada impede que você encontre o seu próprio equilíbrio e período de descanso ideal. O próprio método diz em seu livro que o período ideal de estudo para a maioria das pessoas é de 30 minutos.

Se quiser, você pode usar aplicativos ou sites para acompanhar suas tarefas. Existem vários, basta você encontrar aquele que funciona melhor para você.

>> Leia também: Aplicativos para Método Pomodoro

Gosto de usar o método para estudar. Minha meta é estudar cinco horas por dia, o que me dá dez pomodoros por dia. Em geral, estudo duas horas, faço uma pausa longa (em geral, é a pausa do almoço), depois estudo mais duas horas, faço mais uma pausa longa, e termino o dia com a última hora. Minhas pausas longas podem ter mais de uma hora, mas porque estudo em casa e não tenho muitas outras atividades além de estudar. Mesmo assim, eu tento não fazer pausas maiores do que no máximo uma hora, porque isto quebraria o ritmo de estudos.

Aos poucos eu descobri que quanto mais rápido eu termino minhas horas de estudo, mais motivada eu fico e além disso... Lembra-se da sua infância, quando seus pais diziam que, se você terminar as tarefas rápido, você pode brincar o quanto quiser? A ideia é essa... Terminar as horas de estudo do dia cedo, significa que posso fazer o que eu quiser depois, SEM CULPA NENHUMA. Por isso, tendo a fazer pausas mais curtas.

E aí, quem mais usa o Pomodoro para estudar?



Nota: as passagens desta resenha que contém spoilers estão demarcadas e o texto está em branco. Para lê-lo, basta selecionar todo o conteúdo entre as marcas [INÍCIO DO SPOILER] e [FIM DO SPOILER]

Em um país totalitário, o governo cria um programa anual em que uma turma do ensino fundamental é escolhido para participar de m jogo. Os estudantes são levados para uma área isolada, onde recebem um kit de sobrevivência com uma arma para se proteger e matar os concorrentes. Uma coleira rastreadora é presa no pescoço de cada um delas. O jogo só termina quando apenas um estudante restar vivo. Ao final do Programa, o vencedor é anunciado nos telejornais para todo o país. As regras do jogo foram criadas para que não haja uma forma de escapar. E a justificativa da matança é mostrar para a população como o ser humano pode ser cruel e como não podemos confiar em ninguém - nem mesmo nosso melhor amigo da escola.

Comecei a ler já tendo uma ideia do que se trata e sabendo que o autor não teria a menor piedade dos leitores. Até porque não teria como, considerando a história... Apesar de ter ouvido que o livro era muito bom, minha primeira impressão não foi das melhores. Logo no começo, há uma lista de chamada com os nomes de todos os 42 alunos personagens da história, que eu apenas bati os olhos.

Depois vem uma introdução, que explicou o conceito de Battle Royale (pessoas lutando até sobrar apenas uma pessoa em pé ou viva) e por fim o prólogo, de traz um clima de Jogos Vorazes que até é interessante. Mas então cheguei no primeiro capítulo e demorei dois dias para ler as três primeiras páginas. E não parou por aí: tive que voltar para o começo depois de apenas três páginas.

O primeiro capítulo dá um breve infodump, apresentando todos (ou quase todos) os 42 alunos. Como são nomes japoneses, para quem não está acostumado, é difícil registrá-los como indivíduos no meio de tanto nome e informação. E para piorar, ainda tem vários nomes muito parecidos! Pensa na dificuldade para associar nomes aos personagens. Foi por isso que recomecei a ler e anotei pequenas informações na lista de chamada do começo...

E esta lista me acompanhou durante toda a leitura. Quando o jogo realmente começou, eu a usei para acompanhar quem estava vivo, quem estava morto e, principalmente, QUEM ESTAVA MATANDO GERAL. Anotei cada morte ou informação nova  na lista (como quem estava agrupado com quem); provavelmente por isso a leitura foi fácil de acompanhar a partir daí (apesar de eu continuar sem associar personagens no começo).

Quem já leu ou já viu Jogos Vorazes, já imagina que o que vai encontrar. Quem não, já aviso: mortes. E são muitas delas! E elas vão te destruir, já te aviso. Fui ler já esperando uma carnificina, mas mesmo assim fiquei chocada com a primeira morte, que é com certeza uma das mais fortes, porque não estamos esperando por isso.

Algumas mortes são mais interessantes que outras. Não sei se foi intencional ou não... Se foi, o Koushun Takami foi genial. Analisando todas as mortes, parece que o escritor teve um cuidado maior com algumas, para deixá-las mais emblemáticas. São 42 alunos ao todo, e o objetivo do jogo é que todos se matem... Então é óbvio que a esmagadora maioria vai morrer, alguns de formas mais bobas, outras de formas mais elegantes. E gente... Algumas mortes DESTRUÍRAM meu coração.

[INÍCIO DO SPOILER]
Shinji, o grupo de meninas, a própria Yuko. O casal se suicidando. Todas elas foram bem fortes para mim. Não cheguei a chorar, mas o coração doeu viu. E meu Deus, chorei demais! Com a última morte! O autor me sacaneou demais, logo o meu queridinho.
[FIM DO SPOILER]

Apesar da quantidade de sangue derramado e da quantidade de páginas para chegar ao final, eu adorei o livro e com certeza recomendo para qualquer leitor que goste do gênero distopia. Mas fica o aviso que não é um livro leve!

Divirtam-se!


Nota:
10/10
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SOBRE

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Luísa Scheid nasceu e cresceu em São Paulo. É advogada e tem interesse especial em Direito Penal e Criminologia. Atualmente estuda para concurso público. É editora da Revista Maçã do Amor.

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